Em geral, um cão tem a expectativa de vida de 12.8 anos (em média). Os pomerânias vivem entre 12 e 16 anos. Mesmo não existindo registros oficiais desses dados, não é incomum ver cães que ultrapassem os 18 anos. Um dos Lulus da Pomerânia sobreviventes do naufrágio do Titanic morreu com 22 anos.
É importante ressaltar que a expectativa de vida está diretamente ligada a alguns fatores, que são:
- Raças pequenas vivem mais do que raças grandes ou gigantes. Em geral, os pequeninos tem uma longevidade uma vez e meia superior.
- A expectativa de vida de fêmeas é de um a dois anos superior em relação aos machos (considerando-se cães castrados, para companhia).
- A carga genética é a dona do jogo. Algumas linhas de sangue são carregadas de doenças graves ou com um histórico de cães com morte precoce. Bons criadores podem fornecer cães com maior longevidade, já que trabalham não apenas para ter cães bonitos e dentro de padrão, mas também para evitar doenças genéticas.
- Se você ama o seu cão, mantenha todas as vacinas dele em dia. Contaminações virais podem abreviar a vida de um filhote ou um adulto mal imunizado.
- Pomerânias muito pequenos (abaixo de 20 centímetros) tem uma média de vida menor quando comparado às variedades maiores (mesmo que nenhum estudo tenha avaliado esse quesito separadamente). Isso se deve a frequentes más formações de órgãos, sistema imunológico mais fraco, baixa densidade dos ossos e maior fragilidade em casos de acidentes como quedas ou pisões. Os “teacups” (nomenclatura informal dada aos cães abaixo do desejável na raça) tem uma expectativa de vida até 3 vezes menor, já que frequentemente são acometidos por hidrocefalia, más formações em diversos órgãos e crises de hipoglicemia são demasiadamente comuns. Até hoje, não conheci nenhum pomerânia com menos de 18 cm que tenha vivido mais do que 8 anos.
Assim como os humanos, o meio ambiente interfere de maneira intensa sobre o número de anos que o seu Lulu viverá.
Os principais são:
- Alimentação: Hipócrates, filósofo da Grécia antiga criou uma das frases mais incontestáveis de todos os tempos “Que o teu remédio seja o teu alimento. Que o teu alimento seja o teu remédio”. A qualidade da alimentação é de suma importância. Cães que comem rações de primeira linha vivem muito mais do que os que comem restos ou rações de baixa qualidade (com muitos aditivos químicos, transgênicos e corantes artificiais).
- Estresse: Assim como nós, o estresse canino gera cortisol em excesso (hormônio produzido para deixar nosso corpo e sentidos em “alerta”). Por longos períodos, o estresse pode comprometer a imunidade, coração e diversas desordens em todos os sistemas do corpo além de alterar o comportamento dos nossos companheiros.
- Uma vida limpa: Considere este fator como um conjunto de fatores menores como as vermifugações freqüentes, um ambiente com limpeza diária, ausência de fumantes na casa (os cães são tão sensíveis a fumaça do cigarro ou poluição quanto os humanos) e acesso á água limpa e filtrada.
- Esterilização: Cães castrados vivem mais pois tem menos chances de contrair diversos tipos de câncer e doenças ligadas ao sistema reprodutivo e DSTs.
- Boa saúde bucal: Não é incomum ver cães doentes morrerem por conta de má saúde bucal. As bactérias da boca podem cair na corrente sanguínea e causar infecções graves no coração ou até mesmo de forma generalizada. Uma escovação frequente ou uma limpeza com o seu veterinário sempre que for necessário dão conta do problema.
- Atividade e boa condição física: Atividades físicas regulares são tão importantes aos cães quanto aos humanos. Previnem hipertensão, obesidade, problemas cardíacos, retardam ou ajudam a controlar diabetes e mantém a musculatura forte, o que é muito importante para evitar problemas nos joelhos e coluna. Cães que fazem uma caminhada de 20 a 40 minutos diárias vivem mais e melhor.
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